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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

GEOMETRIA

Sei quanto me pedes, tanta indiferença!
Desta invernia,esfriando na lembrança.
Vou seguindo adiante, apenas na crença.
E ainda creio, ascendendo as esperanças.

Como orvalho,fintando  florinhas brancas.
Estende um  rosário, dentre frio, tão intenso.
Temporada,assim de mim, sempre arrancas.
Impondo num calvário , literalmente denso.

Intempestiva indiferença, ilustrando laços.
Quando prendidos, por uma hegemonia.
Galgado distanciamento, frio embaraço.
Calculista expresso, como uma  geometria.

Enquanto as palavras, aos poucos cederam.
Parecendo o mutismo,num musical  sedento.
Musicalidades tão escassas, assim feneceram.
Ao longo de tantas, veio um distanciamento.

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