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quarta-feira, 24 de maio de 2017

AFIRMAÇÃO

Consternação, só incumbida ao amor.
Que dele, certamente, poderia afastar.
Porém, a quem caberia crescer na dor?
Senão o ser, que tanto sofre, por amar.

O amor, quando tempo, em si carrega.
 Editando  história, entretanto  particular.
História que ás vezes, a uma razão, nega.
Porém, numa emoção insistente, a grafar.

Morando juntos, oprime, eternos opostos.
Um toma força, quando o outro debilita.
Entra pelos olhos, alegria, e tais desgostos.
Razão e a emoção, abrandando  incita.

Mas, sinalizando, quem pela vida passa.
Sem ter, sequer um dia, por amor sofrido.
Quando nenhuma história, então abraça.
Passando inerte, e sem ter sequer, existido.

Pois, amar determina, nossa existência.
Mesmo, quando reprovada a concepção.
Revide galopante, busca  ambivalência.
Porém, pulsar vital, em única afirmação.

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