Seguidores

domingo, 20 de agosto de 2017

DIAS ÚNICOS

Para recordar, quanto tempo perdeu.
Porém, recordações, jamais matarão.
Enquanto a vida, já reconheceu.
Inúmeras vezes, mas esvaecerão.

Amor, tão precioso, confundido.
Com uma razão insensível, e talvez...
Bem,benevolente, quanto dorido.
Sem perceber, desamor, se fez.

Páginas, às conquistas, alusivas.
Quando então, muito liquefeito...
Mediante a satisfações elusivas.
A tentativa inútil, desse perfeito.

Arrojemos aos ventos, ás dicotomias.
Espalhando assim, a inutilidade...
Mãos cheias, agora, tão vazias.
Quanto argumentos, a inverdade.

Pois, quando o sol se pôr, em nós.
Tão racionados, sem tolerarmos.
Uma multidão, para sermos sós.
Dias únicos, sem mais resgatarmos.

Nenhum comentário: