Jamais
partas, assim desse jeito.
Sem
apostar, em nosso algo mais.
Em
solidão, tu reclinaste,
teu feito.
Assim
divergentes, somos
iguais.
Por
conferirmos, os dias ao vento.
A
poesia contém,
os nossos dedos.
O
coração, dentre um pensamento.
Alçarmos
voos, abrindo os medos.
A
lógica das horas, nosso parecer.
Qualquer
igualmente, somos assim.
Tardio
esperançoso, um entorpecer.
Tracejado,
dentre o
delicado confim.
Na
janela, passeia solto e tão claro.
Aqueles sonhos, vislumbram o mar.
Lustroso
plano, num amor tão raro.
Em tanta espera, para nos abraçar.
Em tanta espera, para nos abraçar.
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