Enquanto
as estrelas dormiam, ainda.
Quando
num lugar qualquer, largadas.
Dentro
de uma rua, uma lua bem vinda.
Impossível
olvidar, afeição comungada.
E
noites, em
ausências, permaneceram.
Quando
as ruas, ajustaram, mudos dias.
Labores
das mãos, jamais encareceram.
Enquanto
remendadas, tantas fantasias.
Esse
sonho colorido, vestindo recessão.
Despidos
pensamentos, e lívidos valores.
Abandonado
ao amor, passeia o coração.
Entreabertas
portas, transparentes cores.
Presente
acaricia, o pensamento arredio.
Conto
extinguido, os dilacerados folhetins.
Que
perambulando, dentro
de cada vazio.
Alvitres
incolores, em extremados ínterins.
Lembranças, libertadas tão indiferentes.
Simplicidade, com
meu paraíso edificado.
Lágrimas
desabitadas, como inexistentes.
Enleiam
o rosto, como sol posto, passado.
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