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quinta-feira, 18 de junho de 2015

JAMAIS


Esquecidas tempestades, em estios agora.
Enquanto, nossas mãos caladas disseram.
Impedindo um puro amor, sólido e embora.
Múltiplas razões,tão  juntadas nos vieram.

Se ventos levaram, todas nossas flores.
Outras primaveras, também reflorescerão.
Bem vestidas, glorificadas e novos olores.
Assim compartilhando, a mesma estação.

Passividade, quando em sonho apascenta.
Anoiteceres serenos, nossos sonos suaves.
Esperançosa, e acomodada  câmera lenta.
Libertando coração, nivelando as entraves.

Contigo sonhado, tranquilamente eu viver.
Uma verdade, e encontrando o meu leme.
Exatamente imaginando, e haveria de ser.
Sendo o amor, absolutamente, jamais teme.

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