Embriagada, perseguindo uma saudade,
Um luar tragando,
a imensa
dor no peito.
Ausência compondo, uma continuidade.
Redimindo, depois, recriando novo
feito.
Os traços aparecem
contidos,
em tudo.
Quando, em solidão, referindo retrato.
Pensamento vagando, o passeio mudo.
Ausentada e contida, rejeição do tal fato.
A esquina
silenciosa, também
acomoda.
Um punhado
de vozes, como sensações.
Convertendo pessoas, numa fala de roda.
Transeuntes, trafegam
em conversações.
Em frases
estendidas, soltas
das vozes.
Componho, contudo
apenas um assunto.
Como ventanias,
dialogando tão velozes.
Armando sozinha, como voarmos juntos.
Enquanto estudo, um traçado caminho.
Sonhado compor,
erigindo nossa
alegria.
Porém ainda, o meu coração
tão sozinho.
Rejeita propriamente, a minha companhia.
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