Saltando
do asfalto, uma nova
cor.
Acontecimento, despertando amor.
Os
tapetes amarelos, nas calçadas.
Tão
lindas, esfuziantes, rebordadas.
E
a primavera, as vezes, ressaltando.
Prendendo
a respiração, pasmando.
Quando
os transeuntes, em alegoria.
Ganhando
amarelo, numa flor do dia.
Como
licença, meu coração sibilando.
Ás
flores pisadas, calçada enfeitando.
Mas,
a beleza, sempre precisa mudar.
E
vindouras flores amarelas, para pisar.
Guardando,
em nossas gavetas, um bem.
Tendo
um subsídio, sortimento também.
Porém, as flores amarelas, tão distraídas.
Porém, as flores amarelas, tão distraídas.
Saltando
dos galhos, e morrendo floridas.
Uns
ipês amarelos, renovando uma rua.
E
vestindo ouro, deixando a galhada nua.
Estendendo
o lindo tapete, para desfilar.
O
santo, o peregrino, quem quiser passar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário