Sempre
edificando, uma
soma e depois.
Quanto a saudade, eternamente aquela.
Doces
tardes, noites, manhãs, nós dois.
Um brilho
ocre, airado em nossa janela.
A
saudade desceu uma rua impetuosa.
Fingindo
jamais ver, descaso, e não viu.
Quando
o horizonte, surgindo
tom rosa.
Sabendo
então, qual de nós dois partiu.
Tinhas
ao teu lado, todo um tempo teu.
E
sem perceber, tu fostes distanciando.
Como
uma estrela, vista dentro do breu.
Rias
teu riso, e eu, tão
triste chorando.
Antiga rua, sem ti permanecendo parada.
Parado na porta, um
pensamento só teu.
Explicação
livre, e insônia na madrugada.
Encontraste
um amor, melhor que o meu.
Então
eu fui embora, buscando a minha paz
Desconhecida
de mim, permaneci
até então.
Ao te desvendar,percebi onde a felicidade jaz.
Pena, jamais habitei, esse teu meigo coração.
Pena, jamais habitei, esse teu meigo coração.
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