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quarta-feira, 24 de junho de 2015

ANTIGA RUA


Sempre edificando, uma soma e depois.
Quanto a saudade, eternamente aquela.
Doces tardes, noites, manhãs, nós dois.
Um brilho ocre, airado em nossa janela.

A saudade desceu uma rua impetuosa.
Fingindo jamais ver, descaso, e não viu.
Quando o horizonte, surgindo tom rosa.
Sabendo então, qual de nós dois partiu.

Tinhas ao teu lado, todo um tempo teu.
E sem perceber, tu fostes  distanciando.
Como uma estrela, vista dentro do breu.
Rias teu riso, e eu, tão triste  chorando.

Antiga rua, sem ti  permanecendo parada.
Parado na porta, um pensamento só teu.
Explicação livre, e insônia na madrugada.
Encontraste um amor, melhor que o meu.

Então eu fui embora, buscando a minha paz
Desconhecida de mim, permaneci até então.
Ao te desvendar,percebi onde a felicidade jaz.
Pena, jamais habitei, esse teu meigo coração.





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