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quinta-feira, 25 de junho de 2015

ENXURRADA DE SENTIMENTO


Chovendo agora, luzes burladas.
Em minha janela, vendo caírem.
Brilhantes gotas tão precipitadas.
Escorregadias ligeiras a fugirem.

Numa enxurrada o lustro corrente.
Saltando entulhos, ondas ligeiras.
Molhando tudo, os carros , gentes.
Pequenos rios e fortes corredeiras.

Como sentimentos, ligeiros correm.
Nossas sanguíneas almas torrentes.
Constantemente, pesares socorrem.
Nossos mundos, os completamentes.

Enxurrada de lágrimas, sentimentos.
Alojando dentro lavando minha alma.
Arremedando, todos os  movimentos.
Á nossa viagem, tão secreta e calma.

Teu olhar, tão estrelado permanece.
Brindando enxurrada, com arco íris.
Sentimento aflorado, balbucia prece.
Quão lindo assim ficando ao partires

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