Como
sono, badalado sino
no coração.
Sensibilidade,
jazer voando, pelos ares.
Dedilhando
um melódico, a
quatro mãos.
A
noite zonza, desenrolada
nos andares.
Saltando
leve cansaço, do austero labor.
Efeito
do dia, plantando
sonho estagnado.
Contudo,
uma noite expirando
esse torpor.
E
um corpo levitando,
e mais descansado.
O
meu olhar, em tua silhueta, passeando.
Perpassando minha memória,
sonolenta.
Frouxas
e vagas, tristonha
e bruxuleando.
Inspirando, mas uma razão
me
afugenta.
Um
sono encenando,
a morte recorrente.
Todos
os dias, inebriada, e
anestesiada.
Um
sonho, numa fuga, muito permanente.
E uma felicidade, em minha mente parada.
Quando
uma lua, apaga uma cor
nanquim.
Semitom
acordando, o lindo bemol
rosado.
Tua
presença levantando, tão longe de mim.
Em
meu coração, tendo
o teu retrato
falado.
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