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quarta-feira, 17 de junho de 2015

POESIA


Areias frias, em um canto deserto.
Os restos mortais, daquele verão.
Livres inspirações, a bela canção.
Agora longe, me tocando  de perto.

Marcantes pegadas, em meu verão.
Assim fortes, vêm gritando saudade.
Passeiam  livres, judiando á vontade.
Espezinhando, minha  doce emoção.

Uma poesia,e em tantas promessas.
Tão indecifráveis, quanto intrigantes.
Quais multicoloridos, raros  brilhantes.
Parodiando,o meu coração atravessa.

Quando o tempo, então jamais dilui.
Lúcido encanto, permanecendo  nato.
Silenciando então, um  tristonho fato.
Acenando um adeus, ao que não fui.

Adotando,a uma verdade esquecida.
Que flutuando, como uma folha morta.
Ainda rente, perpassando uma  porta.
Tão tristes areias, quanto entorpecidas.

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