Areias
frias, em um canto deserto.
Os
restos mortais,
daquele verão.
Livres
inspirações, a bela canção.
Agora
longe, me tocando
de perto.
Marcantes pegadas, em meu verão.
Assim fortes, vêm gritando
saudade.
Passeiam livres, judiando á vontade.
Espezinhando, minha doce emoção.
Uma
poesia,e em tantas
promessas.
Tão
indecifráveis, quanto intrigantes.
Quais multicoloridos, raros brilhantes.
Parodiando,o meu
coração atravessa.
Quando o tempo, então jamais dilui.
Lúcido
encanto, permanecendo nato.
Silenciando então, um tristonho fato.
Acenando um adeus, ao que não fui.
Adotando,a uma
verdade esquecida.
Que
flutuando, como uma folha morta.
Ainda
rente, perpassando uma porta.
Tão tristes areias, quanto entorpecidas.
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