Sorria
meu amor, sobrevivemos tanto.
Argumentos
choraram, dentre espera.
Sabe
sorrir, quem entende de pranto.
Pois, depois de chorar, o riso impera.
Em
dias, eu sempre computei luares.
E
do céu, fiz uma casa ,bem dividida.
Flores
desta, constelações
estelares.
Em
ramalhetes, me adornam a vida.
O
sol, formando, uma ponte estreita.
Segurando
forte tua mão, atravessei.
Em
amor, compomos, melhor receita.
Quando
esse amor,
ao teu lado velei.
Pelo
sono calmo, semblante amigo.
Como
um anjo,
deitado no anoitecer.
Em
tua margem, eu centralizada sigo.
Sem
pressa, e tempo, alegria a tecer.
Maneira voltada,e uma multidão
segue.
Em
jeito simples, eu porém unicamente.
Restrita
e livre, para que se empregue,
Campo
germinado, do amor a semente.
Em
minhas mãos, um tempo colocou.
Desapego, da solidão acompanhada.
Um
livro crivado, em sabedoria restou.
Quando
cada página, por nós, grafada.
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