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quarta-feira, 17 de junho de 2015

SEMBLANTE


Sorria meu amor, sobrevivemos tanto.
Argumentos choraram, dentre espera.
Sabe sorrir, quem entende de pranto.
Pois, depois de chorar, o riso impera.

Em dias, eu sempre computei luares.
E do céu, fiz uma casa ,bem dividida.
Flores desta, constelações estelares.
Em ramalhetes, me adornam a vida.

O sol, formando, uma ponte estreita.
Segurando forte tua mão, atravessei.
Em amor, compomos, melhor receita.
Quando esse amor, ao teu lado velei.

Pelo sono calmo, semblante amigo.
Como um anjo, deitado no anoitecer.
Em tua margem, eu centralizada sigo.
Sem pressa, e tempo, alegria a tecer.

Maneira voltada,e uma multidão segue.
Em jeito simples, eu porém unicamente.
Restrita e livre, para que se empregue,
Campo germinado, do amor a semente.

Em minhas mãos, um tempo colocou.
Desapego, da solidão acompanhada.
Um livro crivado, em sabedoria restou.
Quando cada página, por nós, grafada.

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