Decifro beleza, dormente esquina.
Janelas do olhar, desfila na calçada.
Quando
escondida, sob a madrugada.
Pintura leve,
emoldurada a retina.
Estrelas
ligeiras, pirilampo rente.
Emoções astutas, confusas em torpor.
Assim desenhadas, as nuances do amor.
E me resguardo, muito, e displicente.
Minhas reviradas, páginas inteiras.
Decididamente, incorporadas emoções.
Livres
desertas, acordadas comunhões.
Ponta
aguçada,tua imagem ligeira.
Desvenda palavras, em eterna ação.
Insuflando
em mim, tanta diferença.
Um temor
atroz, desanuviada crença.
Página
escrita,dentro do coração.
Ventos tórridos, inesquecível verão.
Espalharam fagulhas, tua ausência.
Acostumada em tua conformação.
Constantemente, retornada eloqüência.
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