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sexta-feira, 19 de junho de 2015

PASSARELA


Lua de aquarela, coração de paz.
E chegando, obediência prestam.
Uma grande turnê, linda noite faz.
Quando estrelas, luzes emprestam.

Para uma retração, uma rima clara.
Exibindo beleza, aparição tamanha.
Milênios transitam, assim compara..
E no coração, a  inspiração arranha.

Almas suscetíveis, um céu estrelado.
Silenciosamente, e como adormecer.
Mesmo gritando, mas sempre calado.
Ascende imensidade, para anoitecer.

Para os apaixonados, poesia estampa.
Brotando estrelas, as chispas amarelas.
Fontes intactas escalando uma rampa.
Extasiadas, pela noite, em passarelas.

Tantos apoucados, pirilampos da Terra.
Vazando nas cortinas, em noites nuas.
Silenciosamente vaga, a noite encerra.
Estrelas repousam sós, dentre as ruas.

Poesia declinando breve, toma frente.
Sombreando assim, a feição peculiar.
Uma ousadia inquietada, e veemente.
À alma, do corpo, ousando  ausentar.

Quiçá, ainda, enquanto luzes acendem.
Pincéis retomem, uma retocada pintura.
Comumente, somente anjos entendem.
Uma passarela, permeada envergadura.

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