Lua
de aquarela, coração de paz.
E
chegando, obediência prestam.
Uma
grande turnê, linda noite faz.
Quando
estrelas, luzes emprestam.
Para
uma retração, uma rima clara.
Exibindo
beleza, aparição tamanha.
Milênios
transitam, assim compara..
E
no coração, a inspiração arranha.
Almas
suscetíveis, um céu
estrelado.
Silenciosamente, e como adormecer.
Mesmo
gritando, mas sempre
calado.
Ascende
imensidade, para anoitecer.
Para
os apaixonados, poesia estampa.
Brotando
estrelas, as chispas
amarelas.
Fontes
intactas escalando uma rampa.
Extasiadas, pela noite, em passarelas.
Tantos
apoucados,
pirilampos da Terra.
Vazando
nas cortinas, em noites nuas.
Silenciosamente
vaga, a noite
encerra.
Estrelas
repousam sós, dentre
as ruas.
Poesia
declinando breve,
toma frente.
Sombreando
assim, a feição
peculiar.
Uma
ousadia inquietada, e veemente.
À
alma, do corpo, ousando
ausentar.
Quiçá, ainda, enquanto luzes acendem.
Pincéis
retomem, uma retocada pintura.
Comumente, somente
anjos entendem.
Uma
passarela, permeada envergadura.
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