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quarta-feira, 24 de junho de 2015

TÃO PLATÔNICO

Como um sol, abarcando ao meio dia.
Em tua imagem, aportando no portão.
A imaginação pressente, como seria!
Resvalando, lentamente um  coração.

Uma palavra, silenciando te consome.
Melodia lenta, pelo ar, desenvolvendo.
Como a brisa, passando, vira e some.
Uma esquina,teu caminho,escondendo.

E dos passos apressados, um barulho.
Meus tropeços, quando perco, direção.
Devagar, quando solta, deste embrulho.
Doce  armadilha, armando pelo coração.

Assim,te vendo, todo dia, qualquer hora.
Pois refreando, uma  tremenda discrição.
Contudo apressado,tão platônico embora.
E eu ficando, e me refazendo, da emoção.

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