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quarta-feira, 17 de junho de 2015

SEM ARTIFÍCIOS



 Eu te amo, pois deveras,e tanto.
Muitas vezes, eu me contradigo.
Impondo a mim, o cruel castigo.
Rendida por amar, só entretanto.

Eu te amo, mas eu desconheço.
Desse amor, qualquer proporção.
Atinada, consumida á abstração.
Uma abstenção, mediante apreço.

Eu te amo, tão defronte, contudo.
Sendo a certeza, jamais concreta.
Ás decepções, que a alegria veta.
Voo frágil, quando alçando iludo.

Eu te amo, porém, sem artifícios.
Como uma verdade encorajadora.
Felicidade, perene tão promissora.
O lenitivo, para todos  meus vícios.

Eu te amo, desde nosso começo.
Apontar, da esperança de alguém.
O contrafeitos, minha vida, me tem.
Porém  tu, ainda aprazes o apreço.

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