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sábado, 20 de junho de 2015

SINUOSIDADES


Na noite balança, como galho seco.
Quando o vento, zunindo entoando.
Uma canção estridente ,o meu beco.
Solitário, feliz certamente sonhando.

Nas manhãs,a passarinhada canta.
Então, entendendo o sono esticado.
Morrendo palavras, numa garganta.
Ventania zunindo, varando o telhado.

Claro dia levanta comigo,acordando.
Linda montanha azulada, e  refresca.
Um mar, sempre então,me esperando.
Quando meu sonho,tua imagem pesca.

Sinuosidades ventiladas, porém, ditas.
Com gestos sinceros, contudo,  jamais.
Alterando  sensação, minhas   escritas.
Fazendo  teus rastros, por onde tu vais.

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