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sexta-feira, 19 de junho de 2015

TEU MUNDO


Jamais seja teu mundo, nesse instante.
Que apenas, enclausura, as coisas vãs.
Mas, haja sempre, um sol das manhãs.
Rondando tua janela, assim inebriante.

Jamais, só a tristeza, tomar ambiente.
Onde jazem, tuas lindas conformidades.
Tristeza usa, antíteses como  verdades.
Apenas para o riso, único e plenamente.

Os dias oscilam, dentro das aspirações.
Que jamais morrem, apenas descansam.
Ventos agitados, teus galhos balançam.
Doando ênfase, ás tuas novas estações.

Quando um sol escondendo apoucado.
Para recolorir, aquele teu novo horizonte.
Águas serenas, tecida confiança, a ponte.
Encontram teu mar, garboso do outro lado.

Sorria enquanto, esperando um encanto.
Que mais te seduz, também te embevece.
Nitidamente, certamente, tua lua aparece.
Tímida e linda, pousada rente, no teu canto.

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