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segunda-feira, 20 de julho de 2015

GRAFADAS


Quem sabe, dizendo eu, quem sabe.
Se a vida,se mantém,assim calada.
E sendo assim, em cada peito cabe.
Filtrar emoções, reiniciar jornadas.

A quietude dos dias, em oscilações.
Aos quais sabemos, nos convencer.
Tantos abalos, términos de aversões.
Que só o amor, sorrindo,vem volver.

Puras verdades,sempre carregamos.
Espalhadas, dentre o nosso ínterim.
Silêncio,e recíprocos,tanto  erramos.
Algo maior,enquanto amor, sem fim.

Usurpar o tempo, passar recordando.
Imagens visíveis, com tanta paixão.
Em tempos de flores, indo, juntando.
Doce aragem, abanando a afeição.

Jamais importa, quando  passado.
Construindo o presente, sempre vem.
Coração frágil, como cristal delicado.
Que nos asilou, nos guardando bem.

Algo mais sabemos, simples intervém.
Como a estrela, pousada no infinito.
Condição acomodando, porque tem.
Páginas grafadas, num amor restrito.

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