Debruçada
manhã, em pura gabolice.
Livre
adágio, em luz ,criando crendice.
Sobrevoando,um bando de ave alada.
Gélidos
ventos,manhã na descampada.
As
nuvens tombadas num céu anilado,
Como
algodão doce, por Deus soprado.
E
rente às montanhas, devagar se juntar.
Vestígios
divinos, encanto seu preliminar.
O sol
irmanado, uma semente abrolhar.
Prometida
vida, distribuição, a conjugar.
Recorrência
perfeita, me ensinando viver.
Recriada
página branca,rimando
escrever.
E uma
gota a mais, num rio a desaguar.
Descida
morro abaixo, em busca do mar.
Uma
emoção destra, o sonho desandado.
Anseio
exposto,beijando um solo molhado.
Evapora
livre ao ar, afeição encantadora.
Uma
linda canção, anunciando o acordar.
Zonza
de encanto, uma brisa evaporadora.
Anseio
silencioso, vindo elegante arrematar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário