Nos ventos rodopiando, dentre colinas.
Onde águas despencam,ás corredeiras.
As neblinas fintando, as nuvens ligeiras.
Nascendo os dias, encurtando esquinas.
Uma saudade, ficando, tão de repente.
Numa saudação amistosa, e apressada.
A claríssima, noite pela linda lua visitada.
Palavra “não”, dita assim, simplesmente.
Conversa informal, causa depois um riso.
Enquanto uma hora, para outra, passou.
Papel escrito, gentes como vento, voou.
Soluta água, secando chuva, de granizo.
Minha imagem, perante a minha vida.
Uma juventude, e computados labores.
A irreflexão, quantos efêmeros valores.
Uma lágrima, jamais sendo esquecida.
Expressando olhar, metade do conto.
Silhueta de costas,e depois um adeus.
Tocando rasante, as estrelas nos breus.
Na vida tecida devagar,ponto por ponto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário