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sexta-feira, 17 de julho de 2015

EFÊMERO


Nos ventos rodopiando, dentre  colinas.
Onde águas despencam,ás corredeiras.
As neblinas fintando, as nuvens ligeiras.
Nascendo os dias, encurtando esquinas.
 
Uma saudade, ficando, tão de repente.
Numa saudação amistosa, e apressada.
A claríssima, noite pela linda lua visitada.
Palavra “não”, dita assim, simplesmente.
 
Conversa informal, causa depois um riso.
Enquanto  uma hora, para outra, passou.
Papel escrito, gentes como  vento, voou.
Soluta água, secando  chuva, de granizo.
 
Minha imagem, perante a  minha vida.
Uma juventude, e computados labores.
A irreflexão, quantos efêmeros valores.
Uma lágrima, jamais sendo  esquecida.
 
Expressando olhar, metade do  conto.
Silhueta de costas,e  depois um adeus.
Tocando rasante, as estrelas nos breus.
Na vida tecida devagar,ponto por ponto.

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