Eu não desejara amar, assim tanto.
Para manter, lacrado em meu peito.
Um coração, tristonho e insatisfeito.
Transformando,
a razão num pranto.
Porém,
na vida, exigindo preferência.
Substituindo
qualquer, determinação.
Lentamente,eu
fora perdendo noção.
Sob grande peso,
dessa incumbência.
Ao te
conhecer, nem sequer supunha.
Que
jamais, fora amor,
algo buscastes.
A partir de qualquer ponto, recusastes.
Ao
que meu coração, à razão
impunha.
Deixando
livre, porém, ainda eu presa.
Jamais
imaginara, fisgada numa linha.
Quando
distraída, a teu encontro vinha.
Entendendo
fluir, mais pura
delicadeza.
Pesado sono,
chegando entrecortado.
Em
minha memória, a lembrança vem.
Amando
apenas a ti, e mais ninguém.
Mas,
levarei tão dorido,
quanto sagrado.
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