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sábado, 18 de julho de 2015

ENGANO


Eu não desejara amar, assim tanto.
Para manter, lacrado em meu peito.
Um coração, tristonho e  insatisfeito.
Transformando, a razão num pranto.

Porém, na vida, exigindo  preferência.
Substituindo qualquer, determinação.
Lentamente,eu fora perdendo  noção.
Sob grande peso, dessa incumbência.

Ao te conhecer, nem sequer supunha.
Que jamais, fora amor, algo buscastes.
A partir de qualquer ponto, recusastes.
Ao que meu coração, à razão impunha.

Deixando livre, porém, ainda eu presa.
Jamais imaginara, fisgada  numa linha.
Quando distraída, a teu encontro vinha.
Entendendo fluir, mais pura  delicadeza.

 Pesado sono, chegando entrecortado.
Em minha memória, a lembrança vem.
Amando apenas a ti, e mais  ninguém.
Mas, levarei tão dorido, quanto sagrado.

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