A
abatida borboleta,um fim de verão.
Um outono escondendo , suas flores.
Batendo
asas, alçando voo ao chão.
Tão,
desbotada, e quase sem cores.
Um
jardim fechando, sua verde porta.
Sem
floreira, enquanto, sem florada.
Para
uma borboleta, tristonha, morta.
Resta
apenas, sob o vento, esperada.
Lindas
flores, na primavera beijadas.
Entre
a fúria, do encantado momento.
Quão
abatida, lívida, a tristeza calada.
Não
habita mais, nenhum pensamento.
Assim,
literalmente, partindo a florada.
Dentro
desse gelado ,e vazio coração.
Hoje
restando, de um nada, mais nada.
Somente
ventilada, tristemente a ilusão
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