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quarta-feira, 1 de julho de 2015

ESPERADA


A abatida borboleta,um fim de verão.
 Um outono escondendo , suas flores.
Batendo asas, alçando voo ao  chão.
Tão, desbotada, e quase  sem cores.

Um jardim fechando, sua verde porta.
Sem floreira, enquanto,  sem florada.
Para uma borboleta, tristonha, morta.
Resta apenas, sob o vento,  esperada.

Lindas flores, na primavera  beijadas.
Entre a fúria, do encantado  momento.
Quão abatida, lívida, a  tristeza calada.
Não habita mais, nenhum pensamento.

Assim, literalmente, partindo a florada.
Dentro desse gelado ,e vazio  coração.
Hoje restando, de um nada, mais nada.
Somente ventilada, tristemente a ilusão

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