Quando na tempestade cessando.
Um arco íris beijando o horizonte.
Felicidade,advento arremessando.
Comum olhar, curvando defronte.
Como o sonho límpido, de outrora.
Quando uma juventude, floresceu.
Compondo um sonho, ainda mora.
Suposta vida, e jamais anoiteceu.
E um viço,numa florada primaveril.
Relembrando, posto cada florada.
Linda manhã,clara, dourando abril.
Porém hoje,na tarde despetalada.
Juntamente, promessas imediatas.
Momentos vividos,e intensamente.
Jorraram águas,e fluindo cascatas.
Apenas restando,um estio presente.
E nesta tarde, cresce a lembrança.
Desviando um olhar, quase parado.
Porém, leve fio, de uma esperança.
Ligeira pintura, reluzindo o brocado.
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