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quarta-feira, 1 de julho de 2015

O TEU OLHAR

Duas estrelas pousadas serenamente.
Meu corpo reage, a esse costumeiro fato.
Perambula um inusitado, jeito inexato.
Entrosamento, prostrado e ineficiente.

Enleados pirilampos, breus das noites.
Copiada luz, em ascensão desmedida.
Olhar noturno, na esquina escondida.
Doce leveza, terminante açoite...

Passeiam, no pensamento, livremente.
Borboletas coloridas, cheirando rosas.
Enviesam, mensagens melindrosas.
Encaixam, em meu coração, lindamente...

Ás vezes, em emoção vem intervir.
Mirando no espaço, as estrelas secretas.
Vitrais da alma tracejam, linhas retas.
Ensinada volta, quando preciso seguir.

Teu olhar doutrina, uma verdade pura.
Eleva minha consciência, encantada.
Luzes precedendo, manhã rosada.
Sobrancelhas montanhosas, em molduras.

Teu rosto terno, um encanto solto.
E teus olhos, faróis em sensações...
Tardes e manhãs, brilhos em ebulições.
Excursionada luz, do almejar envolto.



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