Desembrulhada,
constante saudade.
Definindo sempre
tua, longa
ausência.
Continuamente,
afligindo essa vontade.
Meu
pensamento, e quão prepotência.
Noites
longas, quando um
dia invade.
Um
imenso espaço,
numa arrumação.
Impostura
rotula,
uma minha
verdade.
Como abreviada
e longa, resignação.
Às
vezes, fintando uma
tempestade.
Registrando,
insinuativo, e sem jeito.
Arranjando
tempo, em conformidade.
Como
embalo intenso,
dentre o peito.
Enquanto
mente clara, a indiscrição.
Guardo
para vida, um certo cuidado.
Soada
também, uma incompreensão.
Porém,
um incansável, já consumado.
Arrancada
talvez, qualquer verdade.
Em
constância, abalando meu
chão.
Porém
deixada jorrar, quando invade
Tua
alegre presença,
e
meu
coração.
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