Assim
como, antigo livro fechado.
Jamais
diz coisa alguma, recuado.
Deixastes histórias, as poesias pagãs.
Vento
fino, maquiando as manhãs.
Invisível
teu silêncio, tão amofinado.
Como
em cápsulas, mantém fechados
Recusando,portanto, a qualquer som.
Ruído
compactado, num branco tom.
Silencioso, tanto mantivestes exatos.
Meus
dias tristes, os meus tristes fatos.
Agredindo, com as palavras ausentes.
Mantido
meus ouvidos,tristes doentes.
Quando
apenas, tua voz me curavas.
Em
palavras alegres, me alimentavas.
Porém partistes, com palavras ausentes.
Silenciosos e tristes, amores imprudentes.
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