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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

AZALÉIAS


Apurando mimo, ostentando delicadeza.
A rua circunda, uma praça, uma esquina.
Esparramados, trânsito, como adrenalina.
Porém, suaves azaleias,pontuando beleza.

Os lírios, do campo, na lembrança vêm.
Pulcros conferidos, ás vestes de Salomão.
Azaleias plantadas mimosas, vivem então.
Em brutal pedreira, nenhum cuidados têm.

Mas, o descasando, contrastando, intriga.
Burgos depositários, em dependentes totais.
Consumidos, execrados,para e sempre mais.
Porém, azaleias, só  um relento, as abriga.

Construídos lindos templos, para  orações.
Porém, Deus, num puro  silêncio, replica.
Exibindo lindos sinais, também os justifica.
Aos povoados de infinitos, em atribulações.

Rosas pálidas, cálidas, legítimas tão instáveis.
Balançando ao vento, liberdade, harmonia.
Assim, feliz, desprendida,a ignorada correria.
Cumprindo legado, dentre os indisciplináveis.

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