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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

DESERTADO


Sonoramente,num coração desertado.
Confiante, quando comumente regado.
Computa crença, prevalecente sensação.
Exibindo num entardecer, tempo noção.

O tempo construindo, conceitos e assenta.
Reto caminho, tão simplesmente reinventa.
Eternando liberdade, a concatenar opção.
Dentro de um cerne, como a acomodação.

Quando escolhendo, em meio à multidão.
Como estrelado nos olhos, dei no coração.
Concreto espaço, avantajando eu ofereci.
Em tempos passados, e  longínquos daqui.

Porém, recusando, num qualquer jeito.
E uma insistência, aportando num feito.
Entretanto, um coração nunca logrado.
Balançado livre, quando tudo passado.

Felicidade, quando tem gosto dos dias.
Das noites tranquilas,então ruas vazias.
O sonho se movendo, em passos letargos.
Porém, os sigo, como  meus passos largos.

E o coração, desertando para um amor.
Preferindo caminhos, com olores de flor.
Umas estrelas, plagiando o verde capim.
Insinuando felicidade, bem junto a mim.

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