O
silêncio, num tempo, despercebido.
Expressado
sem nada, simplesmente.
Palavras
repetidas, constantemente.
Mas
no silêncio, um dialeto esquecido.
Uma
nuvem, como abóbada celeste.
Uma
surpresa, na forma desenhada.
Jardim, flor por Monet artificializada.
Dependendo,
do que,a abóbada reste.
Ponteiros
do silêncio sempre apontam.
Dentro
do tempo, contudo a multidão.
Todos
caminham, ziguezagueiam e vão.
Certamente, os tais ponteiros afrontam.
Caminham, dentre linha na placidez.
Enquanto, as sabedorias repreendidas.
Comportando,
mil palavras repetidas.
Pronunciadas,
entretanto,numa só vez.
Tempo
esbanja a seu favor, contudo.
Engrenagem,
carcomida na ferrugem.
Porém,
quando ganhado sois refulgem.
Consagrando um silencioso, como mudo.
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