Seguidores

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

DESABRIGO


Tão triste, um receoso afirmar.
Quando apagada a saudade.
Intrigante,sempre a atazanar...
Regada, pela voz da verdade.

Tão triste,porém o indiferente.
Nenhum ruído, nem a solidão.
Apenas,um silêncio consciente.
Estampido, fechando o portão.

Tão triste,para a  noite,quando.
Diz que o dia,já se acomodou.
Há, uma inquietação rondando.
Rompido ponto, que a costurou.

Tão triste,porém, salvando ainda.
Chovendo esperanças no jardim.
Como diálogo,que quando finda.
Desabrigando o enorme estopim.

Nenhum comentário: