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sábado, 26 de março de 2016

VERSO




Repare no campear das estrelas, e veja!
Atirando para longe, como o teu olhar.
O pensamento, recompondo  uma peleja.
Que só termina, quando a vida bocejar.

Enquanto estrelas, recorrente, reta luz.
Retirante  quando, precisando trafegar.
Brilho este, um estrelato, que  reproduz.
Tão inerte, quanto mudando, de lugar.

Zonza ante encanto, porém sombreia.
Taça derramada, champanhe ao luar.
Borbulhante, esplendorosa, lua  cheia.
Refrigério, para nova, estação chegar.

Quanto tempo, chovera fina, e solidão.
Esperando, conjugando, um repensar.
Esta mesma, movimenta uma emoção.
Vestindo o verso, convidando a zarpar.

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