Seguidores

quinta-feira, 14 de abril de 2016

A FACE DO AMOR

Jamais imaginaria, o amor diferente.
Outro rosto posto  mesma  vertente.
Porém, diferente fosse, assim dirigido.
A mim, pouco acrescentaria  sentido.

Outros olhos, e não esses reluzentes.
Que me olham, serenam tão videntes.
Outra boca, assim em conformidade.
Terno paraíso, meu mar de saudade.

Outro jeito, ao tentar trair sentimentos.
Ocultados,  explícitos a todo momento.
Mesmo assim, reconheceria tal  amor.
Sinuosidade do riso, e também da dor.

Amor esparge, restritamente alheio.
Direta maneira, dizendo ao que veio.
Minha inclinação, portando teu rosto.
O jeito, a certeza, também o suposto.

Que devidamente, pertencem a mim.
Quando, necessariamente, ser assim.
Amor feito, uma medida tão peculiar.

Terminantemente, jamais a se negar.

Nenhum comentário: