Quanta
solidão,ainda me esconde.
Dentre
uma multidão atordoada.
Mapeado
coração, não sabe onde.
Entra
uma emoção encomendada.
Quanta
recordação, com ternura.
Entre
tudo, que pudera conceder.
Sei
amor, uma vida inteira dura.
Antes
do aportar, do entardecer.
Pois,
guardadas, feito pálida rosa.
Antigas
e requisitadas as carências.
A
última palavra, uma poesia,prosa.
Será
o silêncio, revelando evidências.
Fui
apenas, aquela razão sensata.
Da
qual jamais, um dia precisaste.
A
vida recomenda uma hora exata.
E sob
esse peso,um
envergado haste.
Contudo,as leves chuvas outonais.
Duras
lágrimas, seguram devagar.
Remendados,
os estragos viscerais.
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