As
lágrimas das nuvens fenecem.
Pranteando depois, em estiagem.
Lavando
um rastro, uma triagem.
Feito
invenção, assim permanecem.
E doces lembranças,bem torneadas.
Quando
a esquina, esconde a rua.
Permanente
recordação, falta tua.
Como gotas livres, vêm precipitadas.
Cada
dia tecido, um indumentário.
Uma
sombra, um sonho do passado.
Graúdo
livro, assim sendo folheado.
Livre
cruz, para um brando calvário.
Um
norte então, entre as constelações.
Traçando
uma linha, num horizonte.
Descobrindo, uma nascente, da fonte.
Aliviando nutrindo, resistentes emoções.
Nenhum comentário:
Postar um comentário