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terça-feira, 12 de julho de 2016

BILHETE

Vives carregando contigo, a lua no peito.
Simulando invento, nos achaques banidos.
Sensações tão leves, num arranjo perfeito.
Quando a alegria impera, sobre  doridos.

Terna identificação, meramente condiz.
Conduzindo a eterna e dura,  realidade.
Flores perfeitas retocando, sempre a raiz.
Eterna primavera, floreando á  vontade.

Laboriosa crescente, dia e noite estrelados.
Postais ao vento, adereçando num lugar.
Brilhos despertares, em intentos rimados.
Um anjo estipulando, uma vida á salvar.

Teus olhos meninos, e comumente imitam.
Uma lágrima, uma onda, o mar parado.
Enquanto entardece, tuas gaivotas tiritam.
Deixas tu agitando, um  bilhete deixado.

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