Sei quanto me pedes, tanta indiferença!
Desta
invernia,esfriando na lembrança.
Vou seguindo adiante, apenas na crença.
E
ainda creio, ascendendo as esperanças.
Como orvalho,fintando florinhas brancas.
Estende um rosário, dentre frio, tão intenso.
Temporada,assim de mim, sempre arrancas.
Impondo num calvário , literalmente denso.
Intempestiva indiferença, ilustrando laços.
Quando prendidos, por uma hegemonia.
Galgado
distanciamento, frio embaraço.
Calculista expresso, como uma geometria.
Enquanto as palavras, aos poucos cederam.
Parecendo o mutismo,num musical sedento.
Musicalidades tão escassas, assim feneceram.
Ao longo de tantas, veio um distanciamento.
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