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sábado, 10 de setembro de 2016

ENCLAUSURADA

Imensidão, numa tarde recostada.
Escolhendo, o seu  ângulo melhor.
Rolam átomos coloridos, ao redor.
Tão linda, como a flor enamorada.

Enclausurada, prata assim vestida.
Cantando uma melodia desertada.
Vazando livre, numa bela entoada.
Canção caindo,na mata espremida.

Nítida impressão,olhar sobressalta.
Como a palavra, para uma cantoria.
Crepúsculo, quando ninando o dia.
A linda alcova, esverdeada ressalta.

Coração rezando, com um balanço.
Como relógio, dentre uma catedral.
Os musgos dependurados no varal.
Riacho balançando , num remanso.

O morro de algodão,verde fechado.
Colorindo noite, assim colore o dia.
Desenhando no céu, linda simetria.
Que sobe desce, como o corcovado.

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