Cortantes, ranhuras guardadas no peito.
Esboçada
sempre, por uma nova ilusão.
Pois
que, cada sonho, chegando desfeito.
Sucessivamente, vai laqueando um vão.
Então,
novos vestígios,porém aumentam.
Advertido
este, que precisa, e deve voar.
Perante
brios, retumbam, até fomentam.
Portanto eterno, livre para poder levitar.
É um risco, correndo um ser, feito um só.
Sonhar
como um anjo, e quão somente.
Um
fio cortante, desamarrando um nó.
Para quem vive a sonhar, exclusivamente.
Porém o colorido, desbaratadas durezas.
Perante dualidade, comumente permeiam.
Extraídas
do caminho, as eternas certezas.
2 comentários:
Elegante poema - como sempre - uma pitada de frustração, mas mostra pés no chão!
Beijo, minha querida amiga! Saudades.
Bom dia querida Tais,sei que estou em débito contigo.
Gratidão e que Deus te proteja sempre, minha escritora predileta.
Tua eterna amiga!
Izildinha
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