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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

RISCO

 Cortantes, ranhuras guardadas no peito.
Esboçada sempre, por uma nova ilusão.
Pois que, cada sonho, chegando desfeito.
Sucessivamente, vai laqueando um vão.

Então, novos vestígios,porém aumentam.
Advertido este, que precisa, e deve voar.
Perante brios, retumbam, até fomentam.
Portanto eterno, livre para poder levitar.

É um risco, correndo um ser, feito um só.
Sonhar como um anjo, e quão somente.
Um fio cortante, desamarrando um nó.
Para quem vive a sonhar, exclusivamente.

Porém o colorido, desbaratadas durezas.
Perante dualidade, comumente permeiam.
Extraídas do caminho, as eternas certezas.
Umas que apagam, outras que incendeiam.

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Elegante poema - como sempre - uma pitada de frustração, mas mostra pés no chão!
Beijo, minha querida amiga! Saudades.

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Bom dia querida Tais,sei que estou em débito contigo.
Gratidão e que Deus te proteja sempre, minha escritora predileta.
Tua eterna amiga!
Izildinha