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terça-feira, 22 de novembro de 2016

LIQUEFEITO

Voando pelos ares,o outro vento.
Um amor misturado, o liquefeito.
Parecença tem,de pedra no peito.
Assim diluindo, num pensamento.

Verdade,mentira, fusão imediata.
O amor misturado,imitado  prazer.
Liquefeita sensação,á  contradizer.
Assim tanto cura,assim tanto mata.

Imagem reprisada,jamais sustenta.
A via latente,no longínquo inverno.
Tomando forma,o mundo moderno.
Como nuvem de fumaça,e reinventa.

Somos o amor,liquefeito inexistente.
Que paira nos tempos,nos segundos.
Vácuo perfeito,vazando nos mundos.
Porém do mesmo, a extinta semente.

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Diziam, há anos, que os opostos eram que se atraiam...
Gostei muito do tema e do ritmo... a gente vai no embalo até o final, parece uma canção!
Beijo, querida amiga!

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Obrigada amiga!
É simples mas me inspirei em zygmunt-Bauman,que fala tanto da modernidade líquida em seus livros,das pessoas do Face,das coisas que mudam tão rapidamente.Beijo!