Quem
dera, se contudo pudesse,eu.
Presidiária do tempo, enclausurada.
Como uma Marília, amando Dirceu.
A antiga História,tão bem narrada.
Porém,
Dirceu partiu, unicamente.
Adentrando os dias, que sucederam.
Como Marília, eu ainda tristemente.
Vivendo sensações, que esmoreceram
Empoeirados
livros, o amor grafou.
Tristonho epiteto,foi
virando nome.
Porque
Dirceu, secreto sonho levou.
Marília jamais,um tempo a consome.
Mar e
ilha, a eterna junção ancestral.
Também
remoto, como um sonho ateu.
E
numa carta tragada, pelo vendaval.
Marília
permanece,esperando Dirceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário