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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

MAR E ILHA


Quem dera, se contudo  pudesse,eu.
Presidiária do tempo, enclausurada.
Como uma Marília, amando Dirceu.
A antiga História,tão bem narrada.

Porém, Dirceu partiu, unicamente.
Adentrando os dias, que sucederam.
Como Marília, eu ainda tristemente.
Vivendo sensações, que esmoreceram

Empoeirados livros, o amor grafou.
Tristonho  epiteto,foi  virando nome.
Porque Dirceu, secreto sonho levou.
 Marília jamais,um tempo a consome.

Mar e ilha, a eterna  junção ancestral.
Também remoto, como um sonho ateu.
E numa carta tragada, pelo vendaval.
Marília permanece,esperando Dirceu.

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