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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

OPOSTOS


Quando enfadada eu vinha, te vi.
Em uma esquina, tão atribulada.
Passaste por mim,e só eu percebi.
Seguindo contudo,minha jornada.

E trombando contigo na multidão.
Inúmeras vezes,e depois de tal feito.
Quisera eu, resvalando em  tua mão.
E pedindo  desculpas,pelo mal jeito.

Ainda, que um dia, tu me olhaste.
Esgueirada da conduta, as linhas.
Cumprimentei-te, cumprimentaste.
Os nossos repentes,nossas advinhas.

Encontrar-te, em felicidade, enfim.
Porém, receita  desta, eu não tinha.
Logo te conhecendo, conheci a mim.
Fora descobrindo, de onde eu vinha.

De onde um sol,  brilhante, quente.
Todavia, um inverno rigoroso tem.
Quando dos limites, pisando rente.
Descobrindo, tais  opostos também.

E eu precisara, de ti, o meu oposto.
Para os meus cálculos,  exacerbados.
Quando eu aceito, com muito gosto.
Assim adotando ,tais opostos velados.

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