Pássaros
alçam voos cortando vento.
E suas
asas ficam, mais fortes também.
Asas
sem limites, soltando pensamento.
Sofrendo, velando, pelo amor que tem.
Quando
o ninho esfria, convém voar.
Compreensão
eternizando, num calor.
As palavras
não ditas, ficando no ar.
Mas,
no coração, permanece o amor.
Já
nem carecido tanto, um carinho.
Sendo
em si, sempre uma fortaleza.
Longe
,bem longe, arruma um ninho.
E vez em quando, dá asas a tristeza.
De
amar somente, como uma brisa.
Quando
solta e fria aparentemente.
Enquanto a saudade, veste a camisa.
Comumente
arremessa, os voos rentes.
Assim,
te amei, de um jeito singular.
E no
silêncio, escasseou voz ao amor.
Quando tanto, e tão só, tentei te falar.
Mas um descaso, casou-me com a dor.
Originária
afeição, e jamais fenece.
Visto,
tão abastada, quanto morosa.
Quando
novo ninho, sujeita e aquece.
Silenciado no amor, estação rigorosa.
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