Os olhos deitados, dentre o caminho.
Onde
tu em lindo dia, me
apareceste.
Logo
depois, tu partiste tão sozinho.
Esquecendo,
quem não te
esqueceste.
Quando
um vento, espalha
resquício.
Montanhosas
sobrancelhas, morenas.
Comumente,
como um
refreado vício.
Louca
saudade, trucidando sem
pena.
Quando
desapareceste, e por inteiro.
Sem
olhar para trás, e sem perceber.
Meu coração, foi partindo primeiro.
Fazendo o meu corpo, na alma
doer.
Tanto
tempo, um nebuloso
caminho.
E uma
saudade aparente, todo dia.
Amor
este, fora feito um espezinho.
Inventa o aforismo, como ventania.
Porém,
ainda aguardado regresso.
Idealizando, numa reaproximada.
E uma cantiga, ao
vento arremesso.
Em nota perdida, na curva
fechada.
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