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domingo, 15 de janeiro de 2017

COMO VENTANIA


Os olhos deitados, dentre o caminho.
Onde tu em lindo dia, me apareceste.
Logo depois, tu partiste tão  sozinho.
Esquecendo, quem não te esqueceste.

Quando um vento, espalha resquício.
Montanhosas sobrancelhas, morenas.
Comumente, como um  refreado vício.
Louca saudade, trucidando sem pena.

Quando desapareceste, e por inteiro.
Sem olhar para trás, e sem perceber.
Meu coração, foi partindo  primeiro.
Fazendo o meu corpo, na alma doer.

Tanto tempo, um nebuloso caminho.
E uma saudade aparente, todo dia.
Amor este, fora feito um espezinho.
Inventa o aforismo, como ventania.

Porém, ainda aguardado regresso.
Idealizando, numa reaproximada.
E uma cantiga, ao vento arremesso.
Em nota perdida, na curva fechada.

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