Arredondando, como um vento ligeiro
Construindo
avenidas, em meu coração.
Sentindo
dolorido, num dardo certeiro.
Em
vias complexas, numa representação.
Enquanto aspirações , acenara eu aqui.
Tantas
certezas, eternamente inalteradas.
Preservando
os sonhos,eu sempre
conduzi.
Ideias nuas, igualmente, assim desertadas.
Arquivando uma chave, de mil segredos.
Entalhando os dias, com muito cuidado.
Jogando coragens, acopladas aos medos.
Entardecido na volta,revirando passado.
Sentindo como poucos,as tardes crianças.
E virando
esquinas, quando alegre parti.
Juntando as minhas, acuadas esperanças.
Constantemente ainda, falando tanto de ti.
Motivo
maior, foram minhas andanças.
Tentando, aninhando,este meu coração.
Trocando mil cores, pintando esperanças.
E jamais
desertadas, assim permanecerão.
3 comentários:
Motivo maior de minhas andanças.
Tentando aninhar meu coração.
Trocando as cores, pintei esperanças.
Que assim desertadas permanecerão.
Que belo poema, amiga! Gosto de tuas ideias, do ritmo e da elegância!
E saí sem me despedir!!!
Beijo, querida amiga.
Amo tua gentileza,tua inteligência,sem rasgar seda tuas crônicas são deliciosas...Obrigada pela tua presença.
Beijos!
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