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terça-feira, 4 de abril de 2017

DESERTADAS

Arredondando, como um  vento ligeiro
Construindo avenidas, em meu coração.
Sentindo dolorido, num dardo certeiro.
Em vias complexas, numa  representação.

Enquanto  aspirações , acenara eu aqui.
Tantas certezas, eternamente inalteradas.
Preservando os sonhos,eu sempre conduzi.
Ideias nuas, igualmente, assim desertadas.

Arquivando  uma chave, de mil segredos.
Entalhando os dias, com muito cuidado.
Jogando coragens, acopladas aos medos.
Entardecido na volta,revirando passado.

Sentindo como poucos,as tardes crianças.
E virando esquinas, quando alegre parti.
Juntando as minhas, acuadas esperanças.
Constantemente ainda, falando tanto de ti.

Motivo maior, foram  minhas andanças.
Tentando, aninhando,este  meu coração.
Trocando mil cores, pintando esperanças.
E jamais desertadas, assim permanecerão.

3 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Motivo maior de minhas andanças.
Tentando aninhar meu coração.
Trocando as cores, pintei esperanças.
Que assim desertadas permanecerão.


Que belo poema, amiga! Gosto de tuas ideias, do ritmo e da elegância!

Tais Luso de Carvalho disse...

E saí sem me despedir!!!
Beijo, querida amiga.

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Amo tua gentileza,tua inteligência,sem rasgar seda tuas crônicas são deliciosas...Obrigada pela tua presença.
Beijos!