Saudade
eterna, sinto eu, do que nunca
vivi.
Sensação
esta desconhecida, a me por sem ar.
Jamais vivenciei, tal
episódio acolá, ou
aqui.
Contudo
insistência recorrente, se materializar.
Saudade
da linda palavra,
jamais ouvida.
Vivido
sonho,e entretanto, jamais sonhado.
Imenso
amor, quão refreado,á minha vida.
Quando um rosto,
jamais fora contemplado.
Saudade
apenas, sendo estipulada para mim.
Repentinas poesias, chegam presas ao vento.
Talvez,
até sinta, estrangeira,
saudade assim.
Uma vidraça lustra, postada
no pensamento.
Saudade
de algo, talvez, jamais acontecido.
Portanto
comigo, sempre este, eu carreguei.
Feito
ramalhete, com bilhete, recado contido.
Doces
saudades, que para
mim, eu arranjei.
Saudade
advinda, como amor verdadeiro.
Entretanto
jamais, na veracidade
comporta.
Sinto
até saudade intensa, do beijo primeiro.
Porém
inexistido, como a
lembrança morta.
Saudades
repentinas, estas, quando apenas.
Suscitam
estranhas, e apagadas memórias.
Mesmo,
tão invisíveis, e
portanto, pequenas.
Rondam
meus dias, compondo as
histórias.
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