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segunda-feira, 17 de abril de 2017

REPENTINAS


Saudade eterna, sinto eu, do que nunca vivi.
Sensação esta desconhecida, a me por sem ar.
Jamais  vivenciei, tal episódio acolá, ou aqui.
Contudo insistência recorrente, se materializar.

Saudade da linda palavra, jamais ouvida.
Vivido sonho,e entretanto, jamais sonhado.
Imenso amor, quão refreado,á minha vida.
Quando um rosto, jamais fora contemplado.

Saudade apenas, sendo estipulada para mim.
 Repentinas poesias, chegam presas ao vento.
Talvez, até sinta, estrangeira, saudade assim.
Uma vidraça lustra, postada no pensamento.

Saudade de algo, talvez, jamais acontecido.
Portanto comigo, sempre este, eu carreguei.
Feito ramalhete, com bilhete, recado contido.
Doces saudades, que para mim, eu arranjei.

Saudade advinda, como amor verdadeiro.
Entretanto jamais, na veracidade comporta.
Sinto até saudade intensa, do beijo primeiro.
Porém inexistido, como a lembrança morta.

Saudades repentinas, estas, quando apenas.
Suscitam estranhas, e apagadas memórias.
Mesmo, tão invisíveis, e portanto,  pequenas.
Rondam meus dias, compondo as histórias.

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