Chuva
ligeira, as minhas palavras escrevem.
Assim
derretidas, como num lançado serão.
Poemeto
livre , apenas uma diluída alusão.
Liquefação,
tão morna, enquanto tão breve.
Para
janela, sempre num mundo ausente.
Chovendo
rente, dentre meu pensamento.
Riso
nebuloso, regando nuvem, ao vento.
Assim aguardo, assim tão feliz, e contente.
Comumente,
em límpida, reluzente vidraça.
Reflito
a mesma deitando, e assim levanta.
Sentindo uma saudade, presa na garganta.
Ecoando, num dia, pois num dia, isso passa.
Olhos
miúdos, nos olhares, chovem também.
Estrelas
meninas,brincando no céu, levantam.
Sementes
espalhadas, assim colhem,plantam.
Quanto
á chuva, esta certamente, sempre vem.
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