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terça-feira, 18 de julho de 2017

MUITO OU NENHUM SENTIDO

Teu retrato conjugado, olhar afetuoso.
Fora  retrato feito, para ser observado.
Olhares, nas cores de mato esperançoso.
Impetra anteceder, cérebro explanado.

 
Uma palavra tua requer, algo mais.
Porque realmente, expande e opera.
E dentre
 vibrações latejantes  e vitais.
 Concepção exata, veracidade sincera.

Nas tais marcas, tu deixastes marcado.
Em boas lembranças, e também triste.
Recordação, um semblante aniquilado.
Retornando, acenando, e assim seguiste.

Linda  História, como todo mundo tem.
Para abrigar, expor, ou para esconder
.
Constantes peregrinações, lembram bem.
Reconhecimento, quando
 aprende viver.

Um coração coletor,
toca todo mundo.
Mas, mantém sobre disfarce, entretanto.
Quando este extrai
, um algo do fundo.
Prevenção, uma tempestade de pranto.

Mesmo, jamais
na explícita fisionomia.
O amor retido, sempre, o mais dorido.
Deixando
uma alma, numa disritmia.
Em tua vida muito, ou nenhum sentido.

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Deixando a alma, em disritmia.
E na vida muito, ou nenhum sentido.

E fechou com chave de ouro!
Lindo, saudades!

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Eu aqui reescrevendo meus poemas e sempre encontrando
tuas ressalvas em meu blog,que tanto me emocionam minha escritora preferida.
Gratidão!
Beijos!