Atraente
amor, provocante de tanta
atração.
Conivente
com a saudade,
amiga da solidão.
Dentre águas cristalinas de minha memória.
Qualquer
coisa imbuída versando uma glória.
Porque
pretendes provocar uma dor assim?
Controlando meus impulsos dentro de mim.
Eu
inquieta, esperando á janela a multidão.
Quando,
regado á distância mantido tu então.
Atraente
amor, sem palavras, tu contaminas.
Minhas
arestas, repudiadas, tão repentinas.
Instituindo
contudo, o descumprimento vital.
Reprimindo
as minhas lembranças, para tal.
Atraindo
minha dor, segues assim contente.
Distraído
julgando amar, fere e nunca sente.
Atraente
amor, contudo siga em harmonia.
Eu, coração melindrado, em plena disritmia.
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